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Início de Ciclos e Transformações: Reflexões para o Ano Novo

No universo do micro e macrocosmo, percebemos o quanto a natureza, em sua sabedoria, nos convida a sermos observadores atentos e a aprendermos com tudo ao nosso redor.


Início de Ciclos e Transformações: Reflexões para o Ano Novo
Início de Ciclos e Transformações: Reflexões para o Ano Novo

A natureza nos ensina sobre os períodos do ano — primavera, verão, outono e inverno —, sobre o dia e a noite, sobre as jornadas e ciclos da vida. Inspirados por ela, criamos os números como uma tentativa de medir o tempo. Embora essa mensuração seja, em essência, impossível, mas isso é uma conversa para outro momento.


Olhando para os ciclos da natureza, entendemos que há um tempo para plantar, colher, descansar e deixar morrer. Assim também é a vida: um espelho desses processos naturais. Em uma visão macro, vivemos nossa infância, adolescência, maturidade e velhice. A principal lição que a natureza e a vida nos oferecem é que nada é permanente. Vivemos de momentos, cada um único e transformador. Nenhum dia é igual ao outro. Mesmo em condições de aparente imobilidade, como uma prisão, nossos pensamentos e olhares mudam constantemente. Estamos em evolução, mesmo quando não percebemos. A vida é movimento, energia e fluxo.


Somos observadores de uma existência rica em ensinamentos. A vida não se repete. Uma flor, ao longo de um dia, se transforma até o momento de sua morte. Da mesma forma, nossa contagem dos dias pode ser vista como uma oportunidade de nos reconhecermos dentro desses ciclos. Embora não seja uma ciência exata — quem dera pudéssemos prever com precisão quando o "inverno" de nossas mentes chegaria —, é essencial reconhecer e aceitar esses momentos.

Quando o inverno chega, ele pede recolhimento. Já o verão nos convida a aproveitar a energia vibrante e produtiva.


Os inícios de ano nos relembram desses grandes ciclos, mas diariamente eles também se manifestam, como em cada amanhecer. Por ser algo rotineiro, tendemos a dar menos valor. Contudo, podemos aplicar os ensinamentos dos ciclos em nossas vidas todos os dias: meditando, recolhendo-nos por alguns instantes para introspecção, agradecendo pelos alimentos como na primavera, ativando nossa energia como o Sol e liberando sentimentos ou pensamentos, como as folhas que caem no outono.


Tudo dentro de nós está em constante transformação. Aceitar que a vida é movimento faz parte da nossa natureza. Rituais são importantes para lembrar o que precisa ser cultivado e o que deve ser eliminado. Eles nos preparam para os períodos de recolhimento. Quando o inverno chega, é preciso acolhê-lo com serenidade, talvez com uma xícara de chocolate quente e meias quentinhas.


Neste início de ano, reserve um momento para meditar. Visualize uma grande prateleira e organize nela tudo o que você é. Esvazie-se, e depois selecione o que deve permanecer e o que deve ir embora. Repita esse ciclo quantas vezes for necessário. Essa é uma técnica de Programação Neurolinguística (PNL): ao trabalhar suas emoções e sua mente de forma real, você permite que o fluxo da vida se transforme a partir de sua própria transformação interna.


"Não podemos alterar os fatos do passado, mas temos o poder de moldar a forma como nossa mente os interpreta." Assim, ao ressignificar, criamos espaço para novas possibilidades e para um futuro alinhado com nossa essência.


Abraços!

Patricia Carvalhô

Flor de Cerejéira!

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